Flancoplastia
Em que é que consiste?
A flancoplastia é a cirurgia realizada como uma opção para reduzir ou eliminar os excessos laterais do contorno corporal, denominados "pneuzinhos" , anatomicamente posicionados logo acima da nádega fazendo a circunferência da cintura.
Esses acúmulos são mais comuns no corpo feminino devido à tendência que as mulheres possuem em acumular tecido adiposo como reserva nutritiva para a gestação.
Quando a mulher aumenta de peso, ou passa por uma gestação, automaticamente há o acréscimo de volume na região dos flancos, podendo também acontecer o aparecimento de estrias nesse local devido à perda de elasticidade da pele. Por mais que a pessoa emagreça ou faça lipoaspiração sempre haverá uma grande sobra de pele, que se torna mais evidente ao sentar ou com a utilização de calças que possuem a cintura mais baixa.
O tratamento destas indesejáveis sobras de pele chama-se flancoplastia, e pode ser feito juntamente com a plástica de abdômen. Nos casos em que a paciente já fez algum tipo de tratamento no abdômen ou lipoaspiração, a flancoplastia pode ser feita posteriormente, garantindo resultados sem muito sofrimento. A cicatriz contorna a cintura e fica numa posição onde toda ela se esconde atrás de um biquíni.
Queixa mais recorrente:
A primeira e mais recorrente queixa dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica é a da formação de um avental de pele sobre o abdômen, provocado pela flacidez do tecido cutâneo. “Depois, aparecem outras necessidades, como cirurgias plásticas de mama, coxa, braço e tórax que, de certa forma, complementam a cirurgia de abdômen”.
Geralmente, este avental, formado pelo excesso de pele, vai até a região pubiana e em casos mais acentuados pode chegar até meio da coxa. Este excesso de pele provoca um desequilíbrio no corpo, que é compensado pelo desenvolvimento da musculatura e pelo reposicionamento da coluna.
O pós-operatório:
Para cada paciente há uma resolução cirúrgica e recomendações distintas no período pós-operatório. De uma maneira geral, “a primeira semana é a mais importante, pois hemorragias, infecções, necroses e edemas podem ser evitadas simplesmente com repouso e curativos adequados”.
Alguns cirurgiões não fazem uso de drenos, outros usam pequenos drenos (penrose) que são retirados 24 a 48 horas após a cirurgia, e ainda existem cirurgiões plásticos que preferem deixar drenos por 07 a 10 dias, principalmente após lipoaspiração do abdomêm.
“Após a primeira semana, o repouso ainda é importante para evitar a formação de seroma - líquido formado por extravasamento linfático e tecido gorduroso liquefeito. O seroma, quando detectado deve ser puncionado e assim não acarretará problemas”.
Somente após 01 mês após a plástica há a liberação para fazer caminhadas, dirigir, trabalhar, para alguns exercícios físicos e até para a retomada das relações sexuais, desde que o paciente seja bem orientado. “Até os 03 meses, costumamos recomendar o uso de cintas e faixas, pois o alargamento de cicatrizes ainda pode ocorrer”.
Protetores solares fator 50 (ou ainda maiores) devem ser utilizados, sempre, sob os biquínis, sungas, camisetas, até o clareamento das cicatrizes, que ocorre geralmente por volta dos 06 meses após a cirurgia plástica.